O HIV não tem idade e atinge todas as faixas etárias. Por isso, é fundamental levantar discussões sobre ISTs e formas de preveni-las.
O vírus do HIV pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias, gênero e orientação sexual. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o número de casos de HIV entre idosos segue crescendo a cada ano.
Mas o que esses números dizem e por que o aumento é tão grande?
Com o passar dos anos, os avanços medicinais, como a disponibilidade de tratamentos de reposição hormonal e para impotência, fazem com que os idosos vivam mais e tenham uma vida sexual ainda mais ativa.
Falar sobre sexo entre idosos ainda é tabu
O tema é pouco abordado até mesmo pelos médicos. Campanhas de prevenção não são pensadas para esse público, e une-se ao fato de que essa parcela da população não foi criada em uma cultura de prevenção, por isso ainda possuem muitas dúvidas, dificuldades e preconceitos em relação à camisinha.
A importância de falar sobre prevenção
O Ministério da Saúde criou a mandala da prevenção, estratégia que associa várias formas de prevenção, entre elas a realização de testes anuais, profilaxia pré-exposição profilaxia pós-exposição e imunização contra IST para evitar a baixa imunidade, diminuindo os riscos de contágio. Além do mais importante, o uso de camisinha ou preservativo feminino em todas as relações sexuais.
Para que os idosos sejam vistos como indivíduos que têm desejos sexuais, é necessário que haja diálogo em casa e nos consultórios médicos. Também é preciso criar estratégias educativas através da adoção de políticas de saúde pública que concentrem a atenção na população mais velha e na realização de programas de prevenção.
Só assim conseguiremos promover a mudança no comportamento dos idosos, principalmente quanto às formas de prevenção do HIV. É preciso fazer com que percebam sua vulnerabilidade e entendam a necessidade de se fazer sexo seguro.
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