A Diabetes, causada pela baixa produção ou resistência periférica de insulina, hormônio que regula a glicose, pode ser classificado em dois tipos predominantes: 1 e 2. Sendo a Diabetes tipo 2 a mais frequente na população em geral e especialmente em idosos.

A diabetes tipo 2 é que mais acomete idosos e ocorre pela resistência aos efeitos da insulina ou falta de produção suficiente de insulina. O seu controle é feito através de modificações do estilo de vida e tratamento medicamentoso.

Para o desenvolvimento da diabetes, há alguns fatores de risco que devem ser observados, e os principais são: pressão alta; colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides; sobrepeso; histórico familiar; doenças renais crônicas; uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides.

A diabetes pode afetar os idosos praticamente da mesma forma que age em uma pessoa mais jovem. Entretanto, no caso das complicações cardíacas e vasculares, deve haver uma atenção ainda maior.

Isso porque o avanço da idade por si só já gera maior risco nesses fatores. Além disso, ainda pode causar perdas funcionais, problemas cognitivos, depressão, quedas e fraturas, incontinência urinária e dores crônicas.

O aumento das taxas de glicose pode afetar diferentes órgãos e sistemas, como o coração, artérias, olhos, rins e os nervos. É uma doença que se não acompanhada e tratada de forma assertiva pode causar diversas complicações e aumentar o risco de morte.

É essencial que o idoso faça um acompanhamento com especialistas da equipe multidisciplinar, a fim de garantir um melhor controle dessa doença sistêmica e evitar possíveis complicações a curto, médio e longo prazo.

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