O delirium no idoso é definido como uma síndrome geriátrica aguda e reversível, que altera de forma abrupta a cognição com tendência à flutuação dos sintomas no decorrer do dia, déficit de atenção e comprometimento da consciência. Trata-se de uma desordem por vezes pouco reconhecida e, frequentemente, grave que afeta principalmente pessoas idosas.

Uma das recomendações de boas práticas assistenciais é que todos os profissionais da saúde inseridos no cuidado estejam atentos à prevenção e identificação precoce do delirium para assim reduzir as complicações clínicas e prognóstico desfavorável.
Assim, os principais sinais e sintomas são:

• Início agudo do quadro e curso flutuante;
• Oscilação do nível de consciência;
• Desorganização do pensamento e dificuldade de manter um diálogo;
• Dificuldade de manter atenção;
• Desorientação no tempo e/ou no espaço;
• Alterações no padrão de sono: sonolência diurna e agitação no período noturno;;
Déficit de memória;
• Distúrbios sensoriais (visão e audição);
• Alteração da atividade psicomotora, como hipoatividade, quando permanecem quietos, isolados e sonolentos ou hiperatividade, com períodos de agitação, inquietação e agressividade;

Não existe tratamento específico para o delirium. Assim, o tratamento deve ser direcionado à doença ou à condição que está precipitando esse estado confusional, construindo um plano de cuidados individualizado.

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