As síndromes geriátricas são condições de saúde que frequentemente acometem idosos e que trazem um impacto negativo na vida destas pessoas reduzindo sua qualidade de vida. Muitas vezes afetam a capacidade da pessoa idosa de gerir a própria vida, interferindo na sua funcionalidade e autonomia para realizar tarefas cotidianas. São elas:

Incapacidade cognitiva: atividades diárias prejudicadas devido ao comprometimento de uma ou mais áreas da cognição ou do humor, como observado nos casos de delirium, demência ou depressão.

Incontinência urinária: quando o paciente não consegue ter o controle do esfíncter, tendo que recorrer ao uso de absorventes ou fraldas geriátricas e assim predispondo a infecções.

Instabilidade e Quedas: a instabilidade postural aumenta o risco de quedas. Além de complicações como lesões e fraturas, gera insegurança e medo de cair restringindo as atividades do idoso.

Imobilidade: a incapacidade de transferência sem o auxílio de terceiros o que torna o idoso restrito ao leito ou a cadeira de rodas, podendo trazer diversas complicações como lesões de pele, infecções e alterações no apetite.

Insuficiência familiar ou social: a falta de uma rede de suporte e apoio é uma das síndromes geriátricas mais complexas. Quando um idoso não possui uma boa rede de suporte fica mais suscetível a problemas de saúde.

Incapacidade comunicativa: dificuldade na compreensão e expressão da linguagem escrita e oral devido ao acometimento cognitivo e/ou sensorial podendo levar ao isolamento social e desenvolvimento de transtornos psicológicos.

Latrogenia: pode ser definida como qualquer dano direto ou indireto, decorrente de ações ou omissões praticadas por profissionais da saúde, em qualquer tipo de diagnóstico ou tratamento.

Ainda que convivam com doenças crônicas, é possível manter a independência e a autonomia dos idosos. Por isso, contar com um geriatra que entenda as particularidades dos pacientes é muito importante nesse processo.