A incapacidade de controlar a urina pode acometer pessoas de todas as idades, porém, é mais comum em idosos. A disfunção é desagradável e incômoda, podendo levar ao isolamento social, a perda funcional e a institucionalização.

Para melhor identificar o problema em idosos, é importante saber que existem 3 principais tipos de incontinência urinária:

Incontinência urinária de esforço: ocorre perda de urina quando se faz qualquer atividade que aumente a pressão abdominal, como tossir, rir e até caminhar.

Incontinência urinária de urgência: neste caso, a bexiga se contrai de forma involuntária, o que leva a uma vontade imperiosa de urinar (urgência) e que por vezes ocasiona perda urinária.

Incontinência urinária mista: é a combinação dos dois tipos citados anteriormente. Para o diagnóstico correto e preciso da doença, é importante avaliar a história do paciente e as características da sua perda urinária.

Em idosos, as causas do problema podem ser diversas, por vezes multifatoriais e reversíveis. Assim, é importante estar atento ao uso de medicações como diuréticos, a ingestão de líquidos, a possibilidade de infecção urinária, a associação com constipação intestinal, transtornos como depressão ou demência, problemas de locomoção, entre outros.

Inúmeros fatores, reversíveis ou não, podem levar à incontinência urinária em idosos. Por isso, é necessário a ajuda de um geriatra para investigar as causas do problema para que seja prescrito um tratamento mais direcionado e eficaz.

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