A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta predominantemente os movimentos da pessoa, sendo as manifestações clínicas principais (sintomas cardinais) a bradicinesia (lentidão dos movimentos), o tremor de repouso, a rigidez e alterações posturais. Sintomas não motores são frequentes e podem ocorrer anos antes do início dos sinais motores, tais como anosmia, constipação e depressão.

O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção. Embora não existam marcadores biológicos para a Doença de Parkinson, recentemente têm sido utilizados exames de imagem para auxiliar no diagnóstico de casos mais complexos.

A progressão é muito variável entre os pacientes. Em geral, possui um curso vagaroso, regular e sem mudanças abruptas.

Embora a doença de Parkinson atualmente não tenha cura, há várias opções de tratamento não farmacológico e terapias medicamentosas que ajudam na diminuição dos sintomas e na melhora da qualidade de vida dos pacientes. A abordagem de equipe multiprofissional é fundamental para otimizar o tratamento.