A síncope é definida como a perda transitória da consciência (desmaio rápido) e do tônus postural, resultante da redução transitória do fluxo sanguíneo cerebral. As causas variam e podem ser benignas ou potencialmente graves.

As alterações relacionadas ao envelhecimento que ocorrem no sistema cardiovasculares, em combinação com as comorbidades e o uso de medicamentos, levam ao aumento da incidência de síncopes em pessoas idosas. Nos idosos, a maioria dos casos envolve múltiplos fatores, porém os mais comuns são a hipotensão postural, hipersensibilidade do seio carotídeo, alterações neuro-cardiogênicas e as disautonomias. As arritmias cardíacas são causas mais raras e com maior gravidade.

Independente de sua causa, episódios de síncope costumam gerar prejuízo físico e psicológico ao idoso, reduzindo a independência e a autonomia do paciente por receio de traumas e acidentes.

A síncope é a manifestação clínica de uma doença de base. Por isso, a identificação da causa da síncope é importante para o tratamento adequado, com melhora da qualidade de vida e prevenção de recorrências. O exame clínico possibilita o diagnóstico em até 50% dos casos e o arsenal de exames complementares disponíveis deve ser solicitado de acordo com o raciocínio clínico e hipóteses realizadas.

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