A Doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência do mundo. Trata-se de um transtorno neurodegenerativo progressivo e irreversível, que altera a função cognitiva de forma lenta e gradual. Acarreta prejuízo funcional e perda de autonomia progressiva, causando aos pacientes dependência e necessidade de cuidados. Essas alterações cursam com importante impacto na qualidade de vida do paciente e de sua família, bem como comprometem seu funcionamento social e a realização das atividades da vida diária.

Sua evolução clínica pode ser dividida em três fases: leve, intermediária e avançada. Conhecer as fases de evolução do Alzheimer ajuda a família a identificar os sinais da doença de forma mais precoce e garantir um acompanhamento adequado em cada uma das fases da demência.

Confira abaixo os estágios:

1 – Leve: duração média 2-3 anos. Alterações de memória vão se tornando mais evidentes e frequentemente as funções executivas também são afetadas.

2 – Intermediária: duração média 2-10 anos. Deterioração mais acentuada da memória, dificuldades de linguagem são mais evidentes, desorientação temporoespacial. Associação com sintomas neuropsiquiátricos (alucinações, agitação e delírios). Dependência para atividades instrumentais.

3 – Avançada: duração média 8-12 anos. Todas as funções cognitivas gravemente comprometidas, perda da capacidade de controlar esfíncteres, dificuldade para andar, para engolir, manter-se sentado e mesmo para sorrir. Dependência total.

Como a pessoa afetada passa a depender da família e/ou de seus cuidadores de forma progressiva, o momento de diagnóstico e orientação da família é extremamente importante. Assim como o paciente, os cuidadores e familiares também necessitam de orientação, apoio e acompanhamento, devido ao alto impacto social, cultural e econômico que uma doença como essa pode causar.

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