A perda cognitiva, de autonomia e de funcionalidade relacionadas a doenças crônico-degenerativas, comprometem em média 10-15% da expectativa de vida após os 65 anos.

É neste período de tempo, muito variável de indivíduo para indivíduo, que as pessoas vão necessitar de cuidados assistenciais, geralmente em tempo integral, que poderão ser prestados no próprio domicílio por familiares ou cuidadores terceirizados, ou através da hospedagem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).

Em alguns casos, as ILPIs são uma boa escolha, principalmente quando o idoso precisa de muitos cuidados de saúde, devido a limitações e dificuldades causadas pelas comorbidades associadas e sua família não consegue dar o suporte que o idoso necessita ou quando o idoso não possui rede de suporte social e de cuidados.
Atualmente, com as mudanças nos arranjos familiares vistas nos últimos anos, vemos com maior frequência idosos que moram sozinhos e idosos que cuidam de outro idoso.

É importante que o familiar e o idoso, conheçam e avaliem as instituições em sua cidade e verifiquem as instalações, condições de higiene, a segurança, a temperatura do ambiente, incidência solar, área de lazer e atividades, existência de área externa e jardim, observar a alimentação oferecida, os profissionais que compõe a equipe multiprofissional, as atividades terapêuticas e sociais desenvolvidas; os alvarás de funcionamento junto aos órgãos competentes; a frequência da disponibilidade de assistência médica e de enfermagem.

Devemos nos livrar do preconceito que muitas vezes está associado à ideia das ILPIs, pois se trata de uma modalidade de moradia que possibilita um cuidado qualificado para a pessoa idosa, um ambiente seguro e com grandes possibilidades para fortalecer as relações pessoais.

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