A música tem sido uma ótima estratégia terapêutica para lidar com a difícil tarefa de cuidar de um familiar idoso acometido por demências que compromete a memória e outras funções cognitivas.

As demências, na sua grande maioria, são progressivas e irreversíveis, onde aos poucos a memória tardia vai sendo prejudicada. É aí que a música entra como auxiliar para controlar o avanço da perda de memória e sintomas comportamentais associados.

A musicoterapia evoca lembranças do passado e estabelece contato íntimo com a memória do idoso. Assim, os pacientes que passam por esse tipo de experiência remetem-se a lembranças antigas da vida pessoal e familiar. Muitos conseguem se lembrar dos amigos da juventude, do primeiro beijo, do abraço dos pais, entre outras emoções que podem ser resgatadas através de uma simples canção.

A musicoterapia é empregada no resgate das emoções, auxiliando no alívio dos sintomas de sofrimento, especialmente na redução da ansiedade e nas mudanças do humor do portador da demência.

Experiências têm demonstrado que os idosos têm um novo ganho na qualidade de vida, disposição, melhora de humor e saúde com o uso da musicoterapia entre as atividades de estimulação cognitiva.

Cada atividade é individual e baseada no repertório e história de cada paciente. Assim, os participantes relatam que conseguem amenizar os sintomas da demência.

Inicialmente, os técnicos coletam os dados do paciente e analisam o estágio da doença. Os parentes são ouvidos para ajudar a produzir uma lista com as músicas mais significativas para o paciente. A partir daí, as canções são trabalhadas de forma a estimular a memória por meio do vínculo musical. Os ganhos do tratamento podem ser potentes e relevantes.

A música mexe com as nossas emoções. É por isso que a musicoterapia é tão poderosa!

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