Após os 65 anos, as nossas chances de ter câncer aumentam gradativamente conforme envelhecemos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), idosos possuem 11 vezes mais chances de desenvolver a doença do que os mais jovens. Câncer de pele não-melanoma: esse é o mais frequente e com menor taxa de mortalidade. Possui ótimo índice de cura se descoberto e tratado em sua fase inicial.

Diversos fatores estão associados ao aparecimento do câncer na fase mais tardia da vida. Durante o envelhecimento, ocorre o declínio funcional do organismo, que reduz a divisão celular e contribui para desajustes nas estruturas das células e do corpo. Além disso, o acúmulo de maus hábitos durante a vida, como má alimentação, sedentarismo e tabagismo, também são fatores de risco.

Conheça abaixo os tipos de câncer mais comuns que atingem os idosos:

• Câncer de estômago: O câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres, segundo o Inca. Além da idade, diversos outros fatores estão relacionados ao surgimento do câncer de estômago, como excesso de peso e obesidade, consumo de álcool, consumo excessivo de sal e tabagismo.

• Câncer de mama: Segundo o Inca, quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. Como há vários tipos de câncer de mama, a doença pode evoluir de diferentes formas, como pode progredir rapidamente e ser bastante grave, ou também, ter progressão lenta, aumentando as chances de cura quando a doença é detectada cedo.

• Câncer de próstata: Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é considerado uma doença da fase idosa, já que 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor em fase inicial e, assim, possibilitar maiores chances de tratamento.

• Câncer colorretal: este tipo de câncer é mais comum em pessoas acima dos 50 anos. Por isso, recomenda-se que os indivíduos com mais de 50 anos façam exames de rastreamento como a colonoscopia para realizar um diagnóstico precoce e intervenção oportuna.

• Câncer de pulmão: é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. Em cerca de 85% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.

Para detectar qualquer neoplasia, é fundamental visitar frequentemente o seu médico de confiança, como o geriatra, para que haja a detecção precoce da doença e uma intervenção oportuna. Para isso, é importante conhecer as características específicas da neoplasia em questão, avaliar a reserva funcional e entender qual o nível de suporte social/ familiar com que o idoso pode contar.

O tratamento de câncer em idosos, idealmente, deve ser determinado por uma equipe multiprofissional em saúde formada pelo médico geriatra, oncologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social e nutricionista que juntos definirão a melhor estratégia de tratamento do paciente.

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