A dor crônica é uma das condições mais comuns encontradas por profissionais da saúde em pacientes idosos. A dor, na maioria dos casos, está associada a uma incapacidade substancial resultante de mobilidade reduzida, prejuízo na realização de atividades rotineiras, quedas, depressão e ansiedade, comprometimento do sono e isolamento social.

Os fatores de risco incluem idade avançada, sexo feminino, baixo nível socioeconômico, menor nível educacional, obesidade, uso de tabaco, histórico de lesões, e depressão ou ansiedade.

A avaliação no consultório pode ser desafiadora, no entanto é fundamental uma abordagem ampla com anamnese guiada, exame físico detalhado e complementação com exames laboratoriais e de imagem para auxiliar na elucidação diagnóstica.

A dor crônica é mais do que apenas um evento sensorial. Ela possui respostas afetivas, cognitivas, comportamentais, bem como componentes sensoriais. A avaliação da presença e intensidade da dor captura apenas uma pequena parte da experiência da dor. Todos os pacientes idosos com dor crônica devem ser submetidos a uma avaliação abrangente pelo médico geriatra.

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