O envelhecimento é um processo heterogêneo. Cada pessoa vivencia essa fase da vida através de trajetórias e experiências únicas.

Sabemos que existem muitos estereótipos e preconceitos sobre o processo de envelhecimento. Combater essas informações é essencial, por isso, confira abaixo 3 mitos que provavelmente você já ouviu sobre o envelhecimento:

Todo idoso é esquecido: É verdade que envelhecimento traz mudanças no nosso organismo, incluindo alterações neurológicas que modificam as nossas funções cerebrais, mas que não interferem na rotina de atividades diárias. No entanto, quando o esquecimento leva a um prejuízo na funcionalidade e autonomia do idoso, acende um alerta para possíveis doenças associadas à queixa.

Idoso sempre reclama de dor: a dor crônica apesar de ser frequente nesta faixa etária não é considerado algo normal ou esperado no processo de envelhecimento. Quando um idoso tem dor esta queixa deve ser avaliada em detalhes e o tratamento multidisciplinar instituído de forma precoce e adequada.

Não há vida sexual na fase idosa: Um levantamento com mais de 3.000 pessoas com idades entre 57 e 85 anos, descobriu que ser sexualmente ativo dependia mais da saúde do indivíduo e do parceiro do que da idade. As mulheres que avaliaram sua saúde como “muito boa” ou “excelente” eram 79% mais propensas a serem sexualmente ativas do que aquelas que classificaram sua saúde como “ruim” ou “regular”. E, embora menos pessoas com idades entre 75 e 85 tiveram relações sexuais em comparação aos de 57 a 74, mais de metade (54%) dos que eram sexualmente ativos tiveram relações sexuais duas ou três vezes por mês.

Assim, não podemos generalizar a velhice utilizando termos e crenças que enfatizam estereótipos negativos, que não representam todas as formas de se envelhecer.

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