É a partir da quarta década que o aparelho auditivo humano se torna mais suscetível à perda auditiva. Aos 60 anos, 44% das pessoas apresentam perda auditiva por diferentes causas, chegando até 90% aos 80 anos. Os idosos com essa alteração estão mais suscetíveis ao abandono de atividades sociais e isolamento, depressão, perda da funcionalidade e piora de déficits cognitivos.

A diminuição da audição pode acontecer conforme envelhecemos. A Presbiacusia é a perda auditiva relacionada ao envelhecimento, caracterizada pela perda progressiva da audição em ambos os ouvidos e que pode iniciar a partir da quarta década de vida.

A principal característica de presbiacusia é a perda progressiva e simétrica da audição. Uma das primeiras manifestações é a perda da capacidade discriminatória de sons com alta frequência (sons agudos) em ambientes ruidosos.

A maioria dos pacientes demora muitos anos para procurar ajuda médica para tratar a perda auditiva. Isso acontece pela dúvida se realmente existe uma perda da audição. Outro motivo é associar o aparelho auditivo a algo estigmatizante, evitando o uso do mesmo.

Uma das primeiras manifestações da prebiacusia é a perda da capacidade de discriminar sons com altas frequências (sons agudos) em ambientes com ruídos, queixa frequente entre os idosos. Ocorre, a seguir, progressão para frequências médias e baixas (sons graves).

Todas as pessoas que se queixarem de perda auditiva devem ser avaliadas para identificação das causas e da necessidade de aparelho de amplificação sonora. A família deve ser orientada quanto a necessidade de compreensão e paciência. Evitando o isolamento social tentando incluir o paciente na maior parte das atividades que conseguir realizar.