Pouca gente sabe, mas as proteínas representam o principal componente estrutural e funcional de todas as células do organismo. Elas estão relacionadas ao processo de crescimento, reparo e manutenção dos músculos, tecidos e órgãos.
Por isso, estratégias simples podem nos ajudar muito nessa trajetória, que tem como foco viver mais e com melhor qualidade de vida. Melhorar a saúde muscular em adultos é uma delas, pois permite que o idoso mantenha sua independência física e autonomia para realizar suas atividades rotineiras. E a forma de se fazer isso é aumentando o consumo diário de proteínas para evitar uma perda muscular significativa.
Confira abaixo as recomendações de ingestão da proteína:
As proteínas são nutrientes essenciais e tem diversas funções necessárias em nosso organismo. Estudos mostram que a partir dos 40 anos, as pessoas perdem cerca da 8% de massa muscular a cada década. Pessoas com mais de 60 anos precisam, portanto, de maior ingestão de proteínas em comparação a indivíduos adultos jovens.
Assim, pesquisas comprovaram que há uma correlação positiva entre a maior ingestão de proteínas e a redução da perda de massa muscular e a manutenção desta.
As recomendações de ingestão de proteínas em idosos acima de 60 anos, variam também de acordo com os diferentes perfis:
– Para aqueles que visam manter ou obter ganho de massa muscular, a recomendação é: 1,0 a 1,2 g de proteínas/kg de peso/dia;
– Para idosos que tenham doenças agudas ou crônicas descompensadas: 1,2 a 1,5 g de proteínas/kg de peso/dia;
– Para aqueles que praticam exercícios físicos: ≥ 1,2 g de proteínas/kg de peso/dia.
São alimentos ricos em proteínas: ovo, frango, carne vermelha, peixe, leite e derivados, soja, quinoa, lentilha, tofu, feijão, grão de bico, amendoim, nozes e amêndoas.
Lembrando que para se obter um resultado mais satisfatório é muito importante que o idoso alie a prática de atividade física com a alimentação.
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